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    “Liberation Day”: O que é e como afeta o Brasil? Saiba tudo sobre as tarifas de Trump

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    Gabi LinsBy Gabi Linsmarço 16, 2021Updated:maio 29, 2025Nenhum comentário6 Mins Read
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    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresenta nesta quarta-feira (2), após o fechamento dos mercados lá fora, o plano de tarifas comerciais mais abrangente em um século. Batizado de “Dia da Libertação”, o pacote prevê a aplicação de tarifas recíprocas a todos os países que, segundo o governo americano, impõem barreiras desproporcionais aos produtos dos EUA.

    Com a proposta, que representa uma ruptura com o sistema multilateral de comércio promovido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que garante tratamento igualitário entre os países, os EUA passarão a retaliar tarifas caso a caso, com base no que cada nação cobra dos produtos americanos.

    Veja seguir, o que já se sabe sobre a proposta e quais os possíveis impactos no Brasil e no mundo.

    Como essas tarifas funcionam?

    O conceito de “tarifa recíproca” parte do princípio de equiparar os encargos: se o país A cobra 15% sobre um produto americano, os EUA aplicarão os mesmos 15% sobre o produto equivalente vindo desse país. No entanto, essa lógica ignora aspectos técnicos do comércio internacional e desconsidera compromissos firmados em acordos multilaterais. Para muitos analistas, esse modelo abre espaço para discricionariedade política e acirramento de disputas comerciais.

    Trump afirma que suas tarifas visam igualar não apenas as tarifas, mas também barreiras não tarifárias impostas a empresas americanas, além de superávits comerciais considerados excessivos, taxas específicas e encargos por produto. Desde 13 de fevereiro, autoridades têm corrido para cumprir sua ordem de promover “comércio justo e recíproco”.

    Quais países estão mais expostos?

    A lista de possíveis alvos inclui a China, União Europeia, México, Canadá, Brasil, Japão e Coreia do Sul. A China já enfrenta sobretaxas generalizadas, enquanto México e Canadá lidam com tarifas sobre aço, alumínio e automóveis. Para países com tarifas médias de importação mais elevadas, como o Brasil, há maior risco de retaliação. Além disso, Trump já citou nominalmente o Brasil como país que aplica tarifas “injustas”, e o governo americano mencionou os brasileiros em documento prévio às tarifas, o que coloca o país no radar.

    Qual é o impacto global esperado?

    Analistas tentam há meses estimar os efeitos dessas tarifas indefinidas. Segundo a Bloomberg Economics, uma abordagem máxima poderia elevar em até 28 pontos percentuais a tarifa média dos EUA — impacto estimado de 4% no PIB americano e aumento de até 2,5% nos preços, num horizonte de dois a três anos.

    A Câmara de Comércio Americana para a União Europeia (AmCham EU) projeta que o conflito comercial coloca US$ 9,5 trilhões em risco, acima dos US$ 8,7 trilhões do ano passado.

    O impacto nos parceiros comerciais, independentemente do cenário, seria severo. China, União Europeia e Índia podem liderar a lista dos mais afetados nas exportações, embora tenham mais resiliência interna. Canadá e países do Sudeste Asiático devem sentir efeitos mais amplos.

    O Brasil será afetado diretamente?

    De forma direta, o impacto sobre o comércio brasileiro deve ser relativamente limitado no curto prazo, como apontam economistas do Bradesco e Otaviano Canuto (ex-FMI e Banco Mundial). Isso porque os setores brasileiros mais expostos — como aeronaves, aço e petróleo — não estão entre os principais alvos neste primeiro momento. Ainda assim, o risco não está descartado, principalmente se Washington decidir penalizar países com altas tarifas médias de importação. Segundo levantamento do Bradesco, o Brasil aplica tarifa média de 11,3% sobre produtos americanos (dado de 2022), enquanto os EUA cobram em média 2,2% dos produtos brasileiros.

    Por que o canal financeiro é mais relevante para o Brasil?

    De acordo com Otaviano Canuto, o principal risco para o Brasil está no canal financeiro. As tarifas devem elevar a inflação nos EUA, o que pode forçar o Federal Reserve (Fed) a manter juros mais altos por mais tempo. Isso tende a pressionar o real, encarecer o crédito e limitar o espaço para cortes de juros no Brasil. Com isso, mesmo sem impacto direto nas exportações, o país sentiria os efeitos por meio do encarecimento do financiamento externo, desvalorização cambial e aumento da inflação doméstica. Canuto alerta que o Fed já enfrenta um dilema mais complexo entre inflação e crescimento, e esse cenário pode se intensificar.

    Quais setores brasileiros estão mais expostos?

    Em 2024, os EUA foram destino de 12% das exportações brasileiras, com destaque para petróleo, aço, aeronaves, café e celulose. Já nas importações, o Brasil depende dos EUA para motores, máquinas, aeronaves e combustíveis. Um estudo do Bradesco mostra que o Brasil exporta principalmente bens intermediários e combustíveis para os EUA, e esses produtos poderiam ser fortemente afetados em um cenário de tarifas elevadas.

    Qual seria o impacto em um cenário extremo?

    O Bradesco elaborou três cenários:

    1. Reciprocidade simples: EUA igualam tarifas às do Brasil (de 2,2% para 11,3%), reduzindo exportações brasileiras em US$ 2 bilhões.
    2. Tarifa de 25% sobre produtos brasileiros: queda de US$ 6,5 bilhões nas exportações, exigindo uma depreciação do real de 4%, com impacto de até 0,25 p.p. na inflação.
    3. Retaliação brasileira com tarifa de 25% sobre produtos dos EUA: recuo de US$ 4,5 bilhões nas importações e alta de até 0,3 p.p. no IPCA.

    E quanto às barreiras não-tarifárias?

    Os EUA também estão atentos às barreiras não-tarifárias. Segundo o BTG Pactual, 86% das importações brasileiras enfrentam algum tipo de restrição (sanitária, técnica ou regulatória), o que pode ser usado como argumento para tarifas adicionais. Isso agrava a posição brasileira, uma vez que muitos desses obstáculos não são explicitamente tarifários, mas impactam o acesso ao mercado americano.

    O Brasil pode retaliar?

    A capacidade de retaliação do Brasil é restrita, como reconhece o governo e analistas. O país tem balança comercial praticamente equilibrada com os EUA e espaço fiscal limitado. O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu uma postura de diálogo e cautela, afirmando que o Brasil deve aguardar os detalhes do pacote antes de tomar decisões. A estratégia é preservar o comércio com os EUA, principal destino de produtos industrializados brasileiros, e evitar atritos que possam prejudicar exportadores nacionais.

    Leia mais: Senado aprova PL da Reciprocidade por 70 votos no plenário, em unanimidade

    Alguns parceiros já reagiram. A China impôs tarifas menores e mais limitadas em resposta anterior. União Europeia e Canadá retaliaram imediatamente às tarifas sobre metais. Vários países buscam negociar exceções. O Vietnã, por exemplo, prometeu comprar mais produtos americanos e reduziu tarifas sobre itens diversos.

    Como o mercado vem reagindo?

    Empresas americanas alertam para o aumento de custos e redução de margens. Executivos estrangeiros consideram transferir parte da produção para os EUA, a fim de evitar tarifas.

    As ações nos EUA tiveram o pior desempenho trimestral desde 2023 no primeiro trimestre deste ano. Enquanto isso, a maioria dos mercados globais registrou ganhos. Os títulos do Tesouro americano subiram quase 3%, impulsionados por preocupações com o crescimento. O ouro bateu recordes, e o dólar enfraqueceu. Alguns investidores veem pessimismo excessivo e apostam em futuros acordos comerciais.

    O risco de recessão global aumentou?

    Sim. Analistas como os do Goldman Sachs elevaram a probabilidade de recessão nos EUA para 35%, citando queda na confiança do consumidor, inflação elevada e escalada de tensões comerciais. A perspectiva de estagflação — combinação de estagnação econômica com inflação — ganhou força. Para o Brasil, isso significa um ambiente externo mais volátil, com menor demanda global, dólar mais forte e custos de financiamento mais altos.

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    Gabi Lins

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